Sofía Vergara revela os desafios por trás das câmeras na série sobre Griselda: As dificuldades enfrentadas pela atriz durante a gravação da cena mais intensa; confira!

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Sofía Vergara estrela nova minissérie da Netflix sobre rainha do narcotráfico

Se vocês estavam acostumados a ver Sofía Vergara como a Gloria Pritchett de “Modern Family”, vão se surpreender muito com a aposta mais recente da atriz. Ela estrela “Griselda”, nova minissérie da Netflix sobre a rainha colombiana do narcotráfico. A equipe do hugogloss.com conversou com Sofia, com o diretor Andrés Baiz e com os astros Alberto Guerra e Paulina Dávila, e perguntou tudo sobre a atração.

A história de Griselda Blanco

A história é baseada na vida de Griselda Blanco, responsável por um dos cartéis de droga mais lucrativos da história e uma das figuras mais temidas de Miami nos anos 70 e 80. Referência no tráfico de cocaína na América Latina, Griselda adentrou o mercado dos Estados Unidos e ergueu um império no país — acumulando inimigos e assassinando muitas pessoas no processo. Dizem que até Pablo Escobar a temia; é uma frase dele, inclusive, que abre a série da Netflix: “O único homem de quem já tive medo foi uma mulher chamada Griselda Blanco”.

Por que Sofía quis se tornar Griselda

Ao ser questionada sobre o que a atraiu ao projeto, Sofía destacou: “Bem, havia um milhão de coisas. A primeira foi que ela era uma mulher. Ela era uma mulher colombiana em um mundo em que eu nunca realmente imaginei que ela pudesse até mesmo existir ou sobreviver. E, ainda menos, que ela chegaria ao nível que ela alcançou enquanto estava, você sabe, no auge”. A estrela acredita que, no início, sua personagem tinha boas intenções. “Ela queria fazer algo com a vida dela sem ter que estar ligada a um homem que abusava dela. Ela foi alguém que realmente veio do nada, com uma educação muito básica, alguém que foi capaz de se tornar algo e ajudar seus filhos. Isso era parte do que tanto me interessava”, apontou.

Outro interesse da atriz era poder trabalhar com talentos da América Latina. “Eu percebi que, para tornar esta série ótima, ela precisava de muitos talentos latino-americanos. Começando com os diretores, escritores, atores. Seria um sonho realizado para mim poder fazer isso acontecer. […] Foi incrível poder trazer esses atores, que para mim são os melhores que eu conheço hoje, para Hollywood, e talvez abrir portas para eles da mesma forma que ‘Modern Family’ mudou minha vida. Então, para mim, tudo isso foi um grande presente”, refletiu ela.

A transformação de Sofía em Griselda

Para se tornar Griselda, Sofía precisou passar muitas horas na cadeira de maquiagem. A atriz usou diversas próteses: nas sobrancelhas, no nariz, nos dentes. “Foi um processo longo. Levou não apenas muito tempo para fazê-lo às manhãs, um pouco mais de três horas por dia, mas também exigiu de todos nós, Andi [Andrés Baiz] e Eric [Newman], um longo tempo para encontrá-la. Fizemos muitos testes de maquiagem”, relembrou a estrela.

“Eu estava muito preocupada em as pessoas me verem como Sofía ou Gloria Pritchett, minha personagem de ‘Modern Family’. Eu queria que essas duas personas desaparecessem. Mas eu também queria que parecesse real. Eu queria que as pessoas não se distraíssem com o nariz, com as sobrancelhas, com a peruca. Então, levou muito tempo. E no final, quase quando estávamos prestes a começar a filmar, Andi e eu estávamos fazendo os últimos testes, e nos olhamos e foi tipo, ‘É isso’. Vimos ela quando me olhei no espelho”, contou.

A cena mais difícil de gravar

No decorrer da minissérie, vemos Sofía Vergara em contextos que o público jamais imaginou até então — especialmente os fãs da comédia “Modern Family”. Ao viver Griselda Blanco, a estrela vai de uma mãe solteira que luta para sobreviver até uma assassina fria e muito calculista. Apesar das matanças, uma cena complicada de gravar para Sofía foi quando sua personagem brincava de contornar cenários com o cigarro entre os dedos.

“Eu fiz muitas coisas difíceis. Eu tive que matar pessoas. Eu tive que usar cocaína, fumar em todas as cenas. Eu tive que gritar. O mais difícil foi essa coisa que o Andi queria que eu fizesse em cada episódio, e que ele sempre queria fazer no final da diária, quando era tipo quatro da manhã. E era quando Griselda está pensando e planejando a vida dela com um cigarro. Fazendo alguma coisa com um cigarro, e eu estava sempre morrendo. Não foi tão fácil quanto parece. Foi um pesadelo para mim, mas ele me obrigou a fazer”, confessou.

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rogerioribeiro

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