Record e Igreja Universal: Medidas Tomadas Após Acusação de Assédio Sexual por Jornalista Ganham Destaque

A Record TV e a Igreja Universal do Reino de Deus foram envolvidas em um escândalo nesta terça-feira (28). Segundo o Notícias da TV, Márcio Santos, diretor de Recursos Humanos da emissora, foi afastado de suas funções após ser acusado de assédio sexual pelo jornalista Elian Matte. A investigação policial está em andamento e pode resultar no afastamento definitivo de Santos da empresa.

De acordo com os relatos de Matte, a situação começou com convites do diretor para reuniões em sua sala, que posteriormente evoluíram para conversas de teor sexual pelo WhatsApp. O jornalista alega que respondeu às mensagens por medo de ser demitido. A situação ficou ainda pior quando Santos começou a usar as câmeras de monitoramento da emissora para vigiar o jornalista. O diretor chegou a enviar fotos feitas pelas câmeras das partes íntimas de Matte.

Após denunciar o assédio para a direção da empresa, Matte afirma que se sentiu intimidado a compartilhar detalhes do ocorrido em uma reunião com Clóvis Rabelo e Fabiano de Souza, que são amigos de Santos. Ele também tentou entrar em contato com o presidente da Record, Luiz Claudio da Silva Costa, mas não obteve resposta. Por fim, foi aconselhado pelo diretor jurídico Edinomar Galter a registrar um boletim de ocorrência.

Diante das acusações, a Igreja Universal do Reino de Deus se pronunciou, afirmando que não permite a presença de funcionários ou voluntários investigados pela polícia. A instituição esclareceu que o vínculo entre Márcio Santos e a Universal era apenas de voluntariado, e que não tem controle sobre a vida privada de seus milhares de voluntários. Porém, assim que soube do ocorrido, a igreja afastou o diretor até que as investigações sejam concluídas.

Não é a primeira vez que a Record TV se vê envolvida em casos de assédio sexual. Em 2019, o jornalista Gerson de Souza foi acusado de assediar sexualmente 12 mulheres que trabalhavam com ele na redação. Ele foi proibido de trabalhar por um ano e, em outubro de 2020, foi demitido.

O caso de Márcio Santos traz à tona uma discussão importante sobre o assédio sexual no ambiente de trabalho, mostrando que ainda há muito a ser feito para combater essa prática tão prejudicial às vítimas. É necessário que as empresas tenham políticas efetivas de combate ao assédio, sejam transparentes em relação às denúncias e ofereçam suporte adequado às vítimas. É essencial que haja uma mudança cultural em nossa sociedade, para que o assédio seja sempre repudiado e as vítimas se sintam seguras para denunciar.

Agora queremos ouvir a sua opinião! O que você acha sobre esse caso de assédio na Record TV? Você concorda com o afastamento do diretor? Deixe o seu comentário abaixo e participe da discussão.