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Juiz é afastado por suspeita de importunação sexual no RS: um caso que expõe a necessidade de mais proteção no ambiente de trabalho

Escândalo no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: Juiz é afastado após acusações de importunação sexual por quatro mulheres

Nesta quinta-feira, a Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou o afastamento do juiz Odijan Paulo Goncalves Ortiz, da 1ª Vara Criminal de Vacaria. A medida foi tomada após o magistrado ter sido denunciado por quatro mulheres, incluindo uma juíza, uma advogada e duas estagiárias, por importunação sexual. Essas graves acusações abalaram o mundo jurídico gaúcho e geraram grande repercussão nos meios de comunicação.

As denúncias e os fatos chocantes

De acordo com as denúncias, as mulheres afirmam que sofreram com condutas inapropriadas por parte de Ortiz. Os casos teriam ocorrido tanto no ambiente de trabalho, como também em espaços públicos e pelas redes sociais. As denúncias foram publicadas pela renomada Gaúcha Zero Hora, deixando a sociedade perplexa com a gravidade dos relatos.

Ortiz, no entanto, nega veementemente todas as acusações. Seu advogado, Rafael Maffini, afirmou que seu cliente sempre primou pela correção de sua conduta, pelo respeito e pela dedicação incondicional ao trabalho. Maffini ainda ressaltou que a defesa irá demonstrar a inocorrência das infrações imputadas a Ortiz. No entanto, tanto o magistrado quanto o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul preferiram não se manifestar até o momento.

Acusação de colega na magistratura

As denúncias contra Ortiz tiveram início em maio deste ano, quando uma colega de magistratura o acusou formalmente. Desde então, um processo foi instaurado e está em segredo de justiça no Tribunal de Justiça do RS (TJRS) e no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A denunciante relatou que foi abordada por Ortiz em um restaurante, onde o magistrado teria feito comentários desrespeitosos sobre a festa dos aprovados no concurso para juiz.

Segundo a juíza, Ortiz disse que gostaria muito de ter dançado com ela durante a festa por causa de sua maneira de dançar. Essa abordagem constrangedora deixou a denunciante incomodada e insegura. Ela também relatou que o magistrado a abordou posteriormente, questionando se ela sabia que iriam dividir a mesma Comarca e sugerindo que morassem juntos. Essas atitudes provocaram desconforto e indignação na juíza, que não se sentia segura em compartilhar o mesmo espaço de trabalho com o colega.

Advogada perseguida: relato de assédio nas redes sociais

Além da colega juíza, uma advogada também denunciou Ortiz por importunação sexual. Segundo ela, o juiz passou a curtir insistentemente suas fotos nas redes sociais e a mandar recados por amigos em comum. A advogada afirmou que ficou amedrontada com qualquer tipo de resposta, com medo de sofrer represálias nos processos em que trabalhava.

A insistência de Ortiz em curtir suas fotos e mandar recados pessoais por meio de terceiros causaram desconforto e insegurança à advogada. Ela se sentia vulnerável e receosa por uma possível retaliação profissional por parte do magistrado.

Estagiárias também relatam comportamentos inadequados

Além das mulheres que já atuam na área jurídica, duas estagiárias também se pronunciaram sobre as ações inadequadas de Ortiz. Ambas relataram que o juiz interagia de forma imprópria nas redes sociais, com reações e curtidas em postagens de cunho pessoal e de acentuada conotação sexual.

Uma das estagiárias contou que Ortiz começou a se aproximar de maneira inapropriada antes mesmo de serem formalmente apresentados. Durante o primeiro encontro, o juiz se referiu a ela como “a menina bonita do Instagram”. Além disso, a estagiária denunciou que Ortiz tentou se aproximar fisicamente dela durante a gravação de uma audiência, deixando-a desconfortável e temerosa.

A segunda estagiária também afirmou que o juiz passou a reagir de forma inadequada a suas fotos no Instagram, com comentários sugestivos e curtidas insistentes. Ela se sentiu incomodada e constrangida com a atitude do magistrado, especialmente por serem colegas de trabalho.

Juiz Odijan Paulo Goncalves Ortiz

Diante das acusações graves envolvendo o juiz Odijan Paulo Goncalves Ortiz, é fundamental que o Poder Judiciário investigue de forma aprofundada todas as denúncias apresentadas pelas mulheres. Casos de importunação sexual não podem ser ignorados e precisam ser tratados com total seriedade para garantir um ambiente de trabalho seguro e livre de assédio.

A coragem dessas mulheres em denunciar tais comportamentos é digna de aplauso e deve servir de exemplo para que outras vítimas possam encontrar forças para falar sobre suas experiências negativas. É preciso que a sociedade se una para combater o assédio e garantir a integridade e o respeito no ambiente profissional.

E você, leitor, o que pensa sobre essa polêmica envolvendo Odijan Paulo Goncalves Ortiz? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe conosco a sua opinião sobre esse escândalo que abalou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Juntos, podemos contribuir para conscientizar e combater o assédio na sociedade.

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