Escândalo Epstein: Revelações chocantes incriminam Príncipe Andrew em orgias com menores de idade

Novos documentos sobre o polêmico caso de Jeffrey Epstein foram divulgados pelo tribunal de Nova York, nesta quarta-feira (3). As informações, que são de deixar qualquer um de cabelo em pé, têm como destaque o príncipe Andrew, membro da realeza britânica, que foi acusado de participar de uma “orgia de menores” na casa caribenha do amigo Epstein, conhecida como “Ilha do Pecado”. A notícia bombástica foi publicada pelo DailyMail.

O escândalo sexual envolvendo o duque de York ressurgiu cerca de um ano após ele ter resolvido um caso multimilionário movido por Virginia Giuffre. Desta vez, os arquivos judiciais revelaram que uma das supostas vítimas de Epstein, identificada apenas como Jane Doe 3, afirmou ter sido coagida a ter relações sexuais com o príncipe Andrew durante uma festa de arrepiar na ilha Little Saint James, nas Ilhas Virgens dos Estados Unidos.

De acordo com um processo de 2014, a jovem teria sido “forçada a ter relações sexuais com este príncipe quando era menor de idade, em três localizações geográficas diferentes”. Ela alega que isso ocorreu “em Londres (no apartamento de Ghislaine Maxwell), em Nova York e na ilha particular de Epstein nas Ilhas Virgens, em uma orgia com inúmeras outras meninas menores de idade”.

Os documentos recentemente revelados trouxeram detalhes chocantes sobre o que teria acontecido naquela época. Segundo eles, Epstein instruiu Jane Doe 3 a “dar ao príncipe tudo o que ele quisesse”. A vítima ainda relatou que Ghislaine Maxwell, ex-socialite britânica condenada a 20 anos de prisão nos EUA por colaborar com os abusos sexuais do financista, atuou como uma verdadeira “madame” de Epstein, facilitando os atos de abuso sexual do príncipe Andrew.

Apesar de todas essas informações reveladoras, os arquivos não especificam exatamente quando ocorreu essa suposta orgia envolvendo o filho da rainha Elizabeth II. No entanto, essa não é a primeira vez que o príncipe Andrew se vê envolvido em casos de abuso sexual.

Os documentos disponibilizados pelo tribunal nesta semana trazem o depoimento de Johanna Sjoberg, que descreve um encontro com o príncipe Andrew na casa de Epstein, em Nova York, em 2001. Na ocasião, Ghislaine e Virginia Giuffre também estavam presentes. Giuffre alega ter sido agredida sexualmente por Andrew quando tinha apenas 17 anos. A vítima de Epstein, enquanto narrava sua experiência traumática, revelou que o príncipe usou um fantoche para tocar seus seios.

“Resolveram tirar uma foto com ele [o fantoche], em que Virginia e Andrew estavam sentados em um sofá. Colocaram o boneco no colo de Virginia e eu sentei no colo de Andrew. Colocaram a mão do boneco no peito de Virginia, e Andrew colocou a mão dele no meu peito e tiraram uma foto”, recordou Johanna no depoimento parcialmente divulgado. Ela acrescentou: “Quer estivéssemos no sofá ou na cadeira, só me lembro da parte dos seios, da mão nos seios”.

Mas as novidades do caso não param por aí. Os arquivos judiciais divulgados esta semana, a pedido da juíza Loretta A. Preska, que supervisiona o caso, revelam nomes de figuras conhecidas, incluindo ex-presidentes dos Estados Unidos, como Bill Clinton e Donald Trump, além de celebridades como Michael Jackson, Stephen Hawking, David Copperfield e Alan Dershowitz. Ao todo, mais de 170 pessoas associadas aos crimes, amigos ou vítimas de Epstein foram expostas.

Os documentos, que antes estavam selados ou editados para ocultar os nomes envolvidos, foram liberados graças à determinação da juíza, que argumentou que a maioria dos nomes já haviam sido divulgados publicamente em outros processos ou reportagens. São mais de 900 páginas de informações reveladoras, que mencionam o príncipe Andrew 69 vezes.

No entanto, vale ressaltar que os arquivos divulgados até o momento não trazem detalhes sobre outros envolvidos em irregularidades além de Epstein. O bilionário pedófilo foi encontrado morto aos 66 anos em sua cela na prisão de Manhattan, em agosto de 2019, enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual. Sua morte foi considerada um suicídio.

É estarrecedor pensar nas atrocidades cometidas por Epstein e na possibilidade de tantas outras pessoas influentes estarem envolvidas. Os cúmplices desses crimes devem ser responsabilizados e as vítimas merecem justiça. O caso continua em andamento e novas informações ainda podem vir à tona.

E você, caro leitor, o que pensa sobre essa história aterradora? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião sobre o escândalo de Jeffrey Epstein. Queremos saber o que você acha!

rogerioribeiro

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