Na última semana, uma denúncia de assédio sexual envolvendo o diretor de Recursos Humanos da Record, Márcio Santos, veio à tona. O jornalista Elian Matte registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil de São Paulo acusando Santos de assédio no ambiente de trabalho. As revelações feitas por Matte são chocantes e trazem à tona uma série de comportamentos inaceitáveis por parte do diretor.
De acordo com a revista Piauí, o boletim de ocorrência traz detalhes sobre como os pedidos insistentes do diretor aconteciam. Matte relatou que Santos o convidava repetidamente para ir até a sua sala de reuniões, e depois passou a enviar mensagens de teor sexual pelo WhatsApp. O roteirista afirmou que respondia às mensagens com medo de ser demitido. Ele descreveu a situação como um pesadelo, onde Santos questionava sobre o tamanho de seu órgão genital e constantemente fazia avanços inapropriados.
A situação se intensificou quando o diretor começou a usar as câmeras de monitoramento da TV para vigiar o jornalista. Matte contou que Santos chegou a enviar fotos suas tiradas por essas câmeras, e em uma ocasião, aproximou a câmera do volume da calça do jornalista para fazer comentários inadequados. Além disso, Santos presenteou Matte com um tênis e um perfume, deixados em sua mesa na redação.
Tamanha pressão e abuso levaram Matte a desenvolver sintomas da síndrome de burnout, um distúrbio que causa estresse e esgotamento físico em situações de trabalho desgastante. O jornalista procurou a clínica médica oferecida pela Record, onde foi diagnosticado com a síndrome. Porém, pouco tempo depois, seu atestado médico foi modificado por receio de retaliações da direção da emissora.
Nesse cenário preocupante, Matte decidiu contar sua história para Antonio Guerreiro, vice-presidente de jornalismo da Record, como uma maneira de pedir ajuda. No entanto, durante a reunião que teve com Clovis Rabelo, diretor de estratégias e conteúdo de jornalismo, e Fabiano de Souza, gerente de produção executiva de jornalismo, ele se sentiu intimidado a compartilhar detalhes do assédio. Diante disso, o jornalista enviou um e-mail ao presidente da Record, Luiz Claudio da Silva Costa, que não teve resposta. Sua última tentativa foi entrar em contato com Edinomar Galter, diretor jurídico da emissora, que o aconselhou a fazer um boletim de ocorrência.
Procurado pela revista Piauí, Márcio Santos negou todas as acusações feitas por Elian Matte. O diretor afirmou que sabia superficialmente sobre a denúncia de assédio sexual, mas alegou ser vítima de uma mentira. Segundo Santos, tudo não passou de “brincadeiras” entre os dois.
Sobre as fotos enviadas com teor sexual, o diretor alegou que as imagens foram tiradas de contexto. Ele também admitiu ter usado as câmeras de circuito interno para tirar fotos do jornalista, mas justificou o comportamento como uma brincadeira. Santos afirmou que Matte também tirava fotos dele, e que isso aconteceu apenas duas vezes. Dentro da Record, o assunto é tratado com “medo e silêncio”, de acordo com a publicação.
Além da denúncia feita por Elian Matte, Márcio Santos também está sendo acusado de encobrir um caso de assédio sexual. A jornalista mineira Rhiza Castro teria sido vítima de assédio por parte de Thiago Feitosa, diretor da Record News. Feitosa enviava mensagens elogiando a beleza de Castro, presenteava-a e dava orientações sobre como ela deveria se vestir para o programa. Ele chegou até a mudar a estação de trabalho da jornalista.
O caso foi denunciado à cúpula da emissora, e em dezembro de 2022, Rhiza Castro teve uma conversa com Márcio Santos. Durante essa conversa, o diretor sugeriu que ela mantivesse as coisas como estavam, sem registrar boletim de ocorrência, para evitar que a situação vazasse para a imprensa. Castro pediu demissão e moveu uma ação por assédio moral e sexual contra a empresa, acusando Feitosa. O diretor pagou R$ 26 mil à jornalista, quantia que foi depositada na conta do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente de São Paulo.
As acusações de assédio sexual envolvendo o diretor de Recursos Humanos da Record, Márcio Santos, são extremamente preocupantes. O relato feito pelo jornalista Elian Matte revela um ambiente de trabalho tóxico e abusivo, onde comportamentos inaceitáveis são praticados impunemente.
É essencial que casos de assédio sejam levados a sério, independente do cargo ocupado pelo acusado. O silêncio e o medo tornam as vítimas ainda mais vulneráveis, perpetuando uma cultura de impunidade. É preciso que as empresas sejam responsabilizadas e adotem medidas rigorosas para prevenir e combater o assédio sexual.
A denúncia de Elian Matte é um chamado para a mudança, para a garantia de ambientes de trabalho seguros e respeitosos. É importante que todos estejamos atentos e prontos para apoiar as vítimas e combater o assédio sexual. Deixe seu comentário abaixo compartilhando sua opinião sobre o assunto.
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